Buenos Aires, 3 de jul de 2018 às 17:00
Em meio ao debate sobre a legalização do aborto, agora nas mãos do Senado, os cidadãos argentinos continuam erguendo a voz pelos nascituros e suas mães através de diferentes manifestações dentro e fora do país.
No dia 1º de julho, cerca de 200 pessoas se reuniram na casa de governo da Província de Mendonza para realizar uma manifestação contra o projeto.
Os profissionais da saúde e estudantes mendocinos se reuniram em torno do lema “Estudamos para a vida. Não contem conosco” e deixaram centenas de jalecos brancos nas escadaria do recinto.
#Mendoza
— Mendoza Si a la Vida (@mzasialavida) 1 de julho de 2018
Los Profesionales de la Salud se suman a #LaOlaCeleste !!
Ellos estudiaron para salvar vidas y lo reafirmaron en su juramento hipocrático... Por eso hoy más que nunca exclaman bien fuerte: #SalvemosLas2Vidas !! pic.twitter.com/xfF7eXeq75
Os profissionais da saúde também se pronunciaram em outras províncias como Rosário e na região sul de Ushuaia.
La #OlaCeleste en #ROSARIO NO TENEMOS MIEDO, SOMOS MÉDICOS SALVAMOS VIDAS#SalvemosLas2Vidas #RechazototalenelSenado #RechazoFederal #ArgentinaEsProvida
— Médicos por la Vida Argentina (@lasmarias1234) 1 de julho de 2018
# pic.twitter.com/aDrkuswisV
Médicos por la Vida #Ushuaia ??? pic.twitter.com/fXa90HENg2
— KARINA MOLINA (@KarinaAleMolina) 2 de julho de 2018
Os cidadãos argentinos residentes em Londres, no Reino Unido, também se reuniram na Embaixada Argentina para se manifestar a favor da vida.
O médico Fernando Cesil, presente no local, disse que “nossa moral é o juramento que fazemos no momento em que nos graduamos”, é “respeitar a vida desde a concepção”. “Mesmo que sob ameaças, não utilizaremos nosso conhecimento contra as leis da humanidade. Isso fundamenta nosso agir todos os dias”.
#LaOlaCeleste en la Embajada #Argentina de Londres
— Médicos por la Vida Argentina (@lasmarias1234) 1 de julho de 2018
?️ Te amamos país hermoso! Te mueve el ??x la vida! #Salvemoslas2vidas #rechazofederal @Amparo_Medina @_SaraWinter @edufeiok @FondoEnReal @aciprensa @NicolasMayoraz @ojociudadanoARG @unidadprovida pic.twitter.com/5ntTpEOm2P
Enquanto isso, no sábado, 30 de junho, cerca de 300 pessoas se reuniram no Hospital José Cibanal de Río Colorado, de onde deram início à marcha “Por las dos vida” (Pelas duas vidas).
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A marcha seguiu em meio a cantos e gritos pelas ruas principais e concluiu na Praça San Martín, com um abraço simbólico.
Durante esse mesmo dia, convocados pela plataforma cidadã ‘Unidad Provida’ (Unidade Pró-Vida), centenas de pessoas participaram no “Festival Pró-vida”, no estádio do clube Ferrocarril Oeste de Buenos Aires.
No encontro, que teve como tema “Salvemos as duas vidas”, foi anunciado um pacote de ações para enfrentar a votação do projeto do aborto que acontecerá no dia 8 de agosto no Senado.
Me enorgullece ver a tantos jóvenes luchando por los más vulnerables y por una Argentina en donde se respete el derecho humano fundamental: la vida. ¡Vamos #LaOlaCeleste! pic.twitter.com/iAoqEgQ5F8
— Cornelia Schmidt-L (@CorneliaSL) 1 de julho de 2018
As organizações presentes responsabilizaram o governo pela promoção do projeto de legalização do aborto e realizaram um balanço do debate iniciado em abril deste ano.
Do mesmo modo, ressaltaram a necessidade de um debate federal que reflita a postura dos argentinos em nível nacional, “para que a decisão final não fique encerrada em Buenos Aires”.
Além de cumprimentar os 125 deputados que votaram contra a inciativa no último dia 14 de junho, os presentes protestaram diante de cada fotografia dos parlamentares que permitiram a aprovação do projeto antivida.
As organizações pediram ao Senado que freie o debate de um projeto que consideram “contrário aos direitos humanos, inconstitucional e extremamente prejudicial para a sociedade como um todo”.
Por sua vez, o analista legislativo de ‘Unidad Provida’, Santiago Santurio, explicou o mecanismo que, sob pressões e ameaças, alcançou a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados.
“Não há direito a eliminar o outro; há, sim, direito de assistir, acompanhar, conter aquelas mulheres que estão abandonadas e precisam da proteção do Estado e da sociedade civil”, disse Santurio.
Além de incentivar a “militância 360”, que consiste em que cada pessoa manifeste sua postura pró-vida com aqueles que estão próximos e na vida cotidiana, animaram a participação da ‘Ola Celeste’ (Onda Celeste), como denominaram esta corrente pró-vida, em uma marcha nacional no próximo dia 5 de agosto e em 8 de agosto, nas portas do Congresso da Nação.
Confira também:
Demissão de jornalista por sua postura pró-vida causa amplo rechaço https://t.co/HVdQbOlLzi
— ACI Digital (@acidigital) 2 de julho de 2018